8 de dezembro de 2007

Notícias Planaltinas.

Quanta falta de criatividade. Quanta letargia. Que povo preguiçoso. Esses butequeiros não estão com nada.


Enquanto a preguiça impera, Marco Singular escreve livro e é entrevistado pelo Jô, (Parabéns Mr. Ternurinha). Acho que a última crise braba foi quando o Enfadonho mandou o primeiro cruviana pro espaço (Salve Lúcio, rs rs - ah, baixei a coleção Love Metal completa, é só aparecer que vai rolar Skid Row e Poison, rs rs).


Pois é: o ano está acabando e não houve nenhuma... isso mesmo... nenhuma reunião etílica. Tempos difíceis estes!!! As portas estão abertas: aguardo notícias.

Ninguém perguntou: Isadora está cada dia mais bonita, Mme Yoko manda lembranças e nossa casa não está pronta.


P.S. só estou postando porque meu carro está na oficina, rs rs rs.
Cadê o argh...lemon? E Mr. Renan?

20 de julho de 2007

Futebol dos Filósofos

Voltei!!! quanto tempo hém? Só prá começar o papo, um pouquinho de futebol e de filosofia.

16 de julho de 2007

Agenda



Monobloco: dia 29jun, domingo, ao lado do Museu da República.
Orquestra Imperial: dia 11ago, no Arena.

Se brincar, no dia do Monobloco até choverá. Espero não enfiar o pé na jaca como no dia do PLAP - Mister Hyde se manifestou naquela noite.


11 de julho de 2007

E aí?

Valeu. Papel e tela em branco aceitam qq coisa, então é liberdade total, certo?
Quem se sentir ofendido que processe o balconista. Perdoem a ignorância e a dislexia, podem me corrigir. Ao contrário do Lúcio, deixo espaço pra opinião alheia. Quanto tá a Brahma?

Passando a bola de ferro

Como ninguém mais parece ter tempo pra postar aqui, passo a responsabilidade a um incauto que tem boas histórias para contar. Com uma visão interessante do lugar onde vive (Planaltina-DF-Brasil) e grande irresponsabilidade, entra no boteco Marcos Oliveira. Benvindo, Pinóquio.

10 de maio de 2007

".. you lock the door and trow away the key..."

- Você não conhece minha mãe? Todo mundo diz que eu pareço ela (sic). Eu parece ela (sic) sem cabelo.
Os ouvintes, ainda sem malícia, não tiram sarro.
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“Peace, Love and understanding”, Elvis Costello.
_____________________________________________________________________________ Download

Download de pupunhas concluído com sucesso:


Um bom lugar para se freqüentar com a família:




Pérola de sabedoria de avó nortista:
“Já que lá tá, que lá teje.”


E o papa, hein? Recebido como popstar. Faltou só uma fã tirar a camisa e mostrar os seios no meio da multidão.


Eita, que estamos chiques. Até música... Obra do clarividente (sem sacanagem) Mr. Leônio. Voltou em alto estilo.

Abraços. Ao Marco, uma palavra: "Dragoflex". A imagem não me sai da imaginação.

24 de abril de 2007

Spaceship

Aproveitando a onda de lançamentos de carros de próximos anos resolvi também utilizar este espaço para o lançamento de um carro que esta além de nossas explicações comtemporâneas. Como estamos no começo de 2007 e já temos carros 2008 não tardará estarmos em 2010 com lançamentos de carros ano 2042.



Já tenho até jingle do comercial e os garotos propaganda


23 de abril de 2007

Vale do Amanhecer

Tem tempo mas estava sem poder acessar então mesmo assim vale o post.
Só pra não ficar o dito pelo não dito tentarei explicar o que é este Jaguar que o Sr. Lúcio falou:
Esse termo é a designação de todos os adeptos da Ordem Espiritualista Cristã Vale do Amanhecer, fundada em 1959 pela Médiun Neiva Chavez Zelaya conhecida comumente com Tia Neiva.
Tia Neiva começou a ter visões de outros planos ou dimensões, nas quais seres mais evoluidos ditaram para ela uma doutrina para amenizar o sofrimento espiritual dos que os procuravam.
Hoje contam com mais de 600 templos em todo país e no exterior. Devido a expansão, o Vale do Amanhecer conta com o Jornal do Jaguar, onde eles podem tomar conhecimento sobre a própria doutrina e onde eu também colaboro.
Para os mais afoitos, já digo que não existe patente dos nomes para as dezenas de seres espirituais que por lá passam. E nem temos a prentenção de fazer um filme que tente escamotear qualquer de nossas intenções.

7 de abril de 2007

Cenas brasilienses, I.





A propósito do feriado (Dia das Mães*)

Domingo desses, 6h30, quatro sujeitos saíram de show de axé e vieram trazer um carona aqui pro prédio. Normal. Talvez meio embriagados, resolveram externar sua alegria aumentando o volume da música. Uma mãe, ciosa do sono de seu pimpolho, saiu à janela e pediu para "baixarem o som". Alguém dentro do carro disse que não baixaria. Bem, escrevi "baixaria"? Pois é.
Mãe é coisa linda de Deus. Carrega-nos por nove meses no ventre (alguns, dizem maldosamente por aí, passam dez meses, chamando talvez de burro), sentindo as dores nas "cadeiras", indo ao banheiro toda hora; enfim, sofrendo uma porção de dores que estão nessa fase só principiando. Lavam nossas freadas de bicicleta no fundo das cuecas. Ouvem nossas mal-criações, se decepcionam com nossa ingratidão, mas não desistem nunca de nós. Mãe italiana, mãe judia... (filho não deveria se despentear nunca). Como dói o coração de mãe. Tava dizendo, né?, aquela mãe mostrou lindamente que estava ali, no exercício da maternidade:
- "Baixa esse som, FILHO DA PUTA!"
Ao que os marmanjos responderam, também na defesa de mamãe (no caso, a deles; no delas, ninguém toca):
- O som tá alto, mas fdp, não!
Um saiu, abriu a porta traseira, e saíram desfilando seus alto-falantes alto-falando entre os quatro blocos, dois a dois perfilados, que começam a quadra. Indo e vindo, tocando "quebra aí, quebra aí, olha o Asa aí!..." Enquanto isso, outras mães e pais, talvez meio chateados (até eu que soube da notícia longe dali, no trabalho), também acordavam e punham a cara pra fora, procurando a origem daquela alegria toda. Em casa, o pequeno Felipe acordou como sempre, não importa a hora da manhã ou madrugada: fazendo festa. Alheio à revolta dos adultos, que não percebem que a vida é curta, gritava e pendulava animadamente.
Curtindo o IBOPE (ou Datacensus, ou Gallup) alcançado, os quatro festeiros seguiam até o fim da rua e voltavam, amealhando mais e mais admiradores. Incrivelmente, conseguiram tirar da cinza passividade/frieza/distância uma porção de candangos**. Com xingamentos, ameaças, bravatas, estavam todos à beira da situação que batiza localidade perto do Rio Araguaia: "Cacete Armado" (se forem comigo, paro lá para vocês sentarem um pouquinho). Aquela galera toda muito macha, mas frouxa, não querendo passar batido, começou a lançar o que podia pela janela: sabão em barra, tomates, e ovos, principalmente (olha a maternidade sendo desrespeitada novamente**). A rua ficou batizada de ponta a ponta. Nesse momento, pude medir que a vizinhança já curtia a situação pelo tom de voz da patroa, que se sentia vingada.
Os quatro cavaleiros da insensatez, no entanto, estavam fazendo história para contar depois, e permaneceram mais um tempo ali, desafiando, como se estivessem realmente peitando uma multidão. Na verdade, não. Todo mundo gritando, mas ninguém descia. Ficou assim nessa fuleiragem até lançarem uma jarra de vidro, e pouco depois chegar a polícia. Três camburões, coisa e tal, melhor prevenir um linchamento, ensejou-se melhor condição para ambos os lados mostrarem coragem. Os mais gaiatos começaram a cantar a mesma música que antes vinha do carro. Pra resumir, e acabar com aquela cacarejada toda, "VAMO PRA DP". Ouvidas as partes, terém terém, volta todo mundo pra casa, as rodas palpitando e repisando o ocorrido.
Só assim pra dar uma cara de quadra residencial ao ajuntamento de pessoas daqui. Neste local não tem essa de conversa espontânea na rua, não. Senso de comunidade? Necas. Meu guri às vezes quebra o gelo. Não é que o povo, agora, ao ouvir um som de carro mais alto, vai logo pras janelas? Muito lindo isso.

MORAL DA HISTÓRIA: como disse o bruxo do Cosme Velho, reloaded do velho botequim: "a virtude é preguiçosa e avara, não gasta tempo nem papel; só o interesse é ativo e pródigo”.




* pra não dizerem que sou oportunista.
** Aqui em Sobradinho parece ser pior. É uma espécie de mistura entre esnobismo jeca com frieza desumana.
** vou abrir uma ONG. Isso não pode ficar assim. Não à utilização de ovos na alimentação.


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E o "!!!" (chic, chic, chic), hein?

31 de março de 2007

“Time will tell / you think you’re in Heaven, but you’re living in hell…”

Primeira transmissão a partir de casa. Na gaveta, dois livrinhos (parcelas a perder de vista).
Agora, no sentido literal: “Dedo mindinho e seus vizinhos”, do Stephen Jay Gould, e “Beijar o céu”, do Simon Reynolds. O primeiro é uma coletânea de ensaios de um historiador da ciência muito bom de pena. Bem humorado, oxigena seus textos com referências pop (no nível dele, claro – Goethe, Mozart, Spinoza, Wilde -, mas se exibir demais), e em linguagem acessível até para este ser obtuso. Quem sabe bem expõe bem. Parece que avanço uns dois cm quando termino de ler. (Me desculpe, Leônio, mas o filme “What the bleep do we know” está me parecendo golpe embasado em pseudo-ciência. Pode ser limitação minha; preciso passar do primeiro terço.)
Quanto ao Simon Reynolds, foi crítico de música da New Musical Express (e influência para Forastieri e demais aqui no Brésil – Brasil em alemão, seus inguinorantis). Sua matéria-reportagem com/sobre (no bom sentido) Morrissey não foi chamada de definitiva à toa. Agora descobri porque não consigo escutar Smiths por muito tempo. Pro Singular deve ser meio estranho, mas serve até como bula para parte da música pop de qualidade dos últimos vinte anos. Fala de Public Enemy, Nirvana X Pearl Jam, Radiohead, Pink Floyd... (coleção “iê-iê-iê”, da Conrad)
Na minha mão é mais barato.
Por falar em mais barato: “Save me”, da Aimee Mann. Tô de acesso discado (ô canseira), então não deu pra encontrar. Essa indico pra todos os amigos sem medo de chamar de boa.


No dia em que visito este local, surge a notícia de que filha de apresentadora foi pega com LSD. No local, passa caminhão onde se lê: “Transponto Azul”. Vou ligar 190. Aí tem.

Ia esquecendo: "Futurismo" do Kassin+2. A segunda, mais especificamente, depois da abertura com o João Donato.
Tá faltando um podcast neste boteco...


Então tá. Desculpem o sumiço. Abraços.

28 de fevereiro de 2007

Toca dj, o show vai começaaaaaar... Salada

Paul Auster é um fdp. Texto tão bom quanto "Cidade de Vidro" deveria ser guardado só pra ele, retirado às escondidas da gaveta para que só ele pudesse ler, às risadas abafadas, em deleite quase pecaminoso. Para quem tenta escrever bem, é uma tortura ter de encarar história tão bem mandada pro papel.

Dj Leozinho: o Netinho do funk.

Uma mulher se ateou fogo com álcool no supermercado Comper de Sobradinho-DF. . Seria funcionária do Hospital Regional de Sobradinho. Não me admiraQuem passa mais de 5h lá acaba com sentimentos meio negativos (meu caso, há 3 semanas).

Notícia de Carnaval: o jovem Diego, de 11 anos, morador do núcleo rural Córrego do Atoleiro, Planaltina-DF, morreu ao manusear a espingarda do pai. Lametável. No dia seguinte vai a repórter Renata Feldmann entrevistar os parentes e amigos. Com a camisa de carnaval da Globo...

Bate-pronto, sem pestanejar, lugar garantido na memória musical: "Passarinho Urbano", da Joyce; "Fuá na casa de Cabral", do Mestre Ambrósio; Nilson Chaves, ao vivo; "Zooropa", do U2; "Angel dust", do Faith No More; "Connected", Stereo MCs circa 94; "Astral Weeks", do Van Morrison.

< http://musicovery.com > : rádio com inteligência artificial. Você escolhe música pra cima (ou pra baixo) e o programa faz uma seleção eclética (vai de Massive Attack a Schubert, passando por Jobim) e o programa vai aumentando ou diminuindo o ritmo.

Voltei a ouvir progressivo por uma via torta, através da versão "dub" de "Dark side of the moon" executada pelos Easy All Stars. Peguei em http://euovo.blogspot.com , onde há também a versão Radiodread, Ok computer mais alienígena que o original. Não recomendo ao Singular. Pra ele indico http://umquetenha.blogspot.com .

Antônio Machado: nunca ouvi/li economia comentada dessa forma. Disponível em http://cidadebiz.oi.com.br/ .

Abraços.

5 de fevereiro de 2007

"Mea culpa, mea maxima culpa" ou "Dj Analy: esfinge (novas subjetividades no Big Brother)"

Tempão sem escrever. Se já era ruim fazendo direto... Vamolá:





Se ainda existe a polêmica sobre se os djs são músicos (que polêmica?), dou meu voto em favor dos viradores de prato.

Digo isso porque fui testemunha, vítima e paciente do Mr. Ronie. Em diversas ocasiões tive meu estado de espírito alterado pela exposição a arquivos musicais coletados em épocas e estilos diversos, em seqüências cuidadosamente arranjadas.

Teimosamente aplicando as pérolas mais difíceis, insistindo em exemplares nada fáceis, vencendo a barreira da sonoridade antiga (é inegável que os recursos tecnológicos melhoraram o registro dos sons – para quem sabe fazê-lo, é claro; não defendo os produtores grunge), demonstrou várias vezes que música existe pra emocionar.

Em diversas idas a sua casa fui apresentado a músicos que conhecia bastante. Pela leitura. Alguns me agradaram, outros não. Coube ao dejota garimpar as pedras preciosas na lama. Entendi a obsessão pelos Beatles (quasei desmanchei ouvindo “For no one”), me afastei mais ainda da programação das rádios, e passei sobre algumas barreiras. Percebi a energia da disco, descobri o nome de antiga ternura (Polly, “moendo café”) e sempre desopilei o fígado em sessões de descarrego musical.

Semelhantes a missas, visitas a terreiro, psicoterapia ou equivalentes, purgei muito stress ou baixo astral na garagem.

Então, duas semanas depois da pisada na bola, venho me desculpar. Foi mal aê. Abusei da hospitabilidade. Cheguei cedo e sai tarde. Pior: atrapalhei o sono da Isadora. Tô com vergonha até agora.

9 de janeiro de 2007

Uma imagem vale por mil palavras (uma só palavra errada já queima a imagem)

Montado em sua Monark cargueira 78 *, o sr. Antônio vende salgados e sucos na cidade de Planaltina.
Freqüentador do Vale do Amanhecer, diz ter interesse na vida espiritual, e espalha silenciosamente, em "mal traçadas linhas", um conselho básico:

Achei a mensagem valiosa. O cuidado com as palavras é algo que não consigo demonstrar - sou o rei dos mal-entendidos.






* já entreguei muitas compras em cima de uma dessas)
**Ele se disse Jaguar. Maiores explicações com Mr. Leônio.

7 de janeiro de 2007

Melhor tirar da reta

placa à margem de estrada entre Paranoá e Sobradinho (DF).