28 de fevereiro de 2007

Toca dj, o show vai começaaaaaar... Salada

Paul Auster é um fdp. Texto tão bom quanto "Cidade de Vidro" deveria ser guardado só pra ele, retirado às escondidas da gaveta para que só ele pudesse ler, às risadas abafadas, em deleite quase pecaminoso. Para quem tenta escrever bem, é uma tortura ter de encarar história tão bem mandada pro papel.

Dj Leozinho: o Netinho do funk.

Uma mulher se ateou fogo com álcool no supermercado Comper de Sobradinho-DF. . Seria funcionária do Hospital Regional de Sobradinho. Não me admiraQuem passa mais de 5h lá acaba com sentimentos meio negativos (meu caso, há 3 semanas).

Notícia de Carnaval: o jovem Diego, de 11 anos, morador do núcleo rural Córrego do Atoleiro, Planaltina-DF, morreu ao manusear a espingarda do pai. Lametável. No dia seguinte vai a repórter Renata Feldmann entrevistar os parentes e amigos. Com a camisa de carnaval da Globo...

Bate-pronto, sem pestanejar, lugar garantido na memória musical: "Passarinho Urbano", da Joyce; "Fuá na casa de Cabral", do Mestre Ambrósio; Nilson Chaves, ao vivo; "Zooropa", do U2; "Angel dust", do Faith No More; "Connected", Stereo MCs circa 94; "Astral Weeks", do Van Morrison.

< http://musicovery.com > : rádio com inteligência artificial. Você escolhe música pra cima (ou pra baixo) e o programa faz uma seleção eclética (vai de Massive Attack a Schubert, passando por Jobim) e o programa vai aumentando ou diminuindo o ritmo.

Voltei a ouvir progressivo por uma via torta, através da versão "dub" de "Dark side of the moon" executada pelos Easy All Stars. Peguei em http://euovo.blogspot.com , onde há também a versão Radiodread, Ok computer mais alienígena que o original. Não recomendo ao Singular. Pra ele indico http://umquetenha.blogspot.com .

Antônio Machado: nunca ouvi/li economia comentada dessa forma. Disponível em http://cidadebiz.oi.com.br/ .

Abraços.

5 de fevereiro de 2007

"Mea culpa, mea maxima culpa" ou "Dj Analy: esfinge (novas subjetividades no Big Brother)"

Tempão sem escrever. Se já era ruim fazendo direto... Vamolá:





Se ainda existe a polêmica sobre se os djs são músicos (que polêmica?), dou meu voto em favor dos viradores de prato.

Digo isso porque fui testemunha, vítima e paciente do Mr. Ronie. Em diversas ocasiões tive meu estado de espírito alterado pela exposição a arquivos musicais coletados em épocas e estilos diversos, em seqüências cuidadosamente arranjadas.

Teimosamente aplicando as pérolas mais difíceis, insistindo em exemplares nada fáceis, vencendo a barreira da sonoridade antiga (é inegável que os recursos tecnológicos melhoraram o registro dos sons – para quem sabe fazê-lo, é claro; não defendo os produtores grunge), demonstrou várias vezes que música existe pra emocionar.

Em diversas idas a sua casa fui apresentado a músicos que conhecia bastante. Pela leitura. Alguns me agradaram, outros não. Coube ao dejota garimpar as pedras preciosas na lama. Entendi a obsessão pelos Beatles (quasei desmanchei ouvindo “For no one”), me afastei mais ainda da programação das rádios, e passei sobre algumas barreiras. Percebi a energia da disco, descobri o nome de antiga ternura (Polly, “moendo café”) e sempre desopilei o fígado em sessões de descarrego musical.

Semelhantes a missas, visitas a terreiro, psicoterapia ou equivalentes, purgei muito stress ou baixo astral na garagem.

Então, duas semanas depois da pisada na bola, venho me desculpar. Foi mal aê. Abusei da hospitabilidade. Cheguei cedo e sai tarde. Pior: atrapalhei o sono da Isadora. Tô com vergonha até agora.