31 de março de 2007

“Time will tell / you think you’re in Heaven, but you’re living in hell…”

Primeira transmissão a partir de casa. Na gaveta, dois livrinhos (parcelas a perder de vista).
Agora, no sentido literal: “Dedo mindinho e seus vizinhos”, do Stephen Jay Gould, e “Beijar o céu”, do Simon Reynolds. O primeiro é uma coletânea de ensaios de um historiador da ciência muito bom de pena. Bem humorado, oxigena seus textos com referências pop (no nível dele, claro – Goethe, Mozart, Spinoza, Wilde -, mas se exibir demais), e em linguagem acessível até para este ser obtuso. Quem sabe bem expõe bem. Parece que avanço uns dois cm quando termino de ler. (Me desculpe, Leônio, mas o filme “What the bleep do we know” está me parecendo golpe embasado em pseudo-ciência. Pode ser limitação minha; preciso passar do primeiro terço.)
Quanto ao Simon Reynolds, foi crítico de música da New Musical Express (e influência para Forastieri e demais aqui no Brésil – Brasil em alemão, seus inguinorantis). Sua matéria-reportagem com/sobre (no bom sentido) Morrissey não foi chamada de definitiva à toa. Agora descobri porque não consigo escutar Smiths por muito tempo. Pro Singular deve ser meio estranho, mas serve até como bula para parte da música pop de qualidade dos últimos vinte anos. Fala de Public Enemy, Nirvana X Pearl Jam, Radiohead, Pink Floyd... (coleção “iê-iê-iê”, da Conrad)
Na minha mão é mais barato.
Por falar em mais barato: “Save me”, da Aimee Mann. Tô de acesso discado (ô canseira), então não deu pra encontrar. Essa indico pra todos os amigos sem medo de chamar de boa.


No dia em que visito este local, surge a notícia de que filha de apresentadora foi pega com LSD. No local, passa caminhão onde se lê: “Transponto Azul”. Vou ligar 190. Aí tem.

Ia esquecendo: "Futurismo" do Kassin+2. A segunda, mais especificamente, depois da abertura com o João Donato.
Tá faltando um podcast neste boteco...


Então tá. Desculpem o sumiço. Abraços.

3 comentários:

Anônimo disse...

Não posso dizer que não gostei do filme. Mas concordo que é cheio de falhas, dentro desta pespectiva ciência/razão. Somente não entendo por que devemos sempre estar dentro deste parâmetro para que algo posso ter validade?!

Anônimo disse...

Levando-se em conta que o mundo parece ser muito mais complicado do que podemos entender, tudo bem. O problema é que se deixarmos muitas lacunas, fazendo gambiarras esotech, perigamos perder muito tempo. Não passei do primeiro terço (ainda, você tem filhos pequenos e há de me entender), então não condeno de cara. Vou deixando uma margem de crédito por ser indicação sua. Minha índole mineira é que me faz confiar desconfiando. Já encontrou o Cléber, primo do Ronie, no Venâncio? Ele disse que abriria um restaurante lá ao lado do Salada Mista e daria rango grátis 3X por semana aos amigos.

Marco disse...

O Singular leu este post com cara de cachorro que caiu da mudança.
EI! Leônio voltou!!!! Caraco! E aí, cara? Que bom você ter aparecido!
Valeu moçada.